21 de abr. de 2013


Só porque é domingo... Nem se falou em Tiradentes, amanhã que há 513 anos descobririam/achariam o Brasil será um dia útil. Mas até aí, morreu Neves! Estava conversando com minha sábia mãe, que disse-me mais à respeito da época que Tancredo faleceu, eu já era nascido, mas tinha apenas 4 aninhos e honestamente lembro de algo na TV com a música de Milton Nascimento como som de fundo do féretro. Minha mãe disse que naquela época era tanta a vontade de liberdade de se expressar que chegou à conclusão de que ele tenha sido talvez o único presidente deste país querido por todos como um Gardel para os tangueiros, uma Amália para os fadistas ou sem lá quem para os americanos, pois, o patriotismo lá vem desde George Washington a Obama. Uns até alegam lavagem cerebral nas escolas de acolá ou fora delas colocando o presidente que estiver no Air Force One salvar o mundo nos filmes, bem se tem gente que defende a ditadura aqui até hoje... Quem sou eu para discordar! Só sei que no meu blog mando eu!


Nasci já no fim do que meus pais e avós lutaram para o que brincam nas urnas hoje em dia. Lembro que mesmo sem dever nada eu tinha medo da tal "baratinha" (fusca da polícia), jamais saí sem documento pois essa lúgubre herança hoje atribuímos no que tange à facilitação na identificação para o pior dos telefonemas acontecer no mundo Datena que vivemos. Mas antes era medo de prisão por vadiagem mesmo.

Tiradentes para mim foi importante e sua história merecia um grande filme nesta época do cinema brasileiro com todos os recursos e tecnologia para mostrar as verdades de nosso herói patriota que a história para mim, deu uma certa dose de exagero e o colocou muito como Cristo chegando a ser quase uma reprodução da Paixão e de Seu martírio. Do que aprendi na escola (que me obrigava a estudar pois se não atingisse a nota média "bombava" de ano), juntando com o que li em minha fase adulta, respeito Joaquim José da Silva Xavier, e o comparo a um Che Guevara tanto de sua formação acadêmica que cuidava da saúde (bucal) dos outros, até seus ideais. Porém nosso herói não encontrou ao que me parece um Fidel para conseguir deixar sua marca como vencedor e idealista e não como esquartejado e entregue por um Judas na versão mineirinha com nome de Joaquim Silvério dos Reis.


Sei que há quem diga que o achamento, descobrimento, erro de percurso que levou a esquadra de Cabral a nos encontrar não merece ser um feriado pois depois disso seríamos explorados, colonizados e catequizados. Mas acredito que com tantos números vermelhos estapafúrdios em nosso calendário, só reforçaria a data pois uma coisa não se pode negar. Nossos colonizadores, descobridores, exploradores cumpriam ordens Manuelinas da Coroa Lusitana e confesso  que amo falar português e agradecer por não ter sido um dos espanhóis que passaram fogo antes de se apresentarem para povos Incas, Maias, Aztecas e outros que falam espanhol e que trazem uma lembrança banhada a ouro e sangue. Bem, muito papo para hoje que é dia de fazer nada para mim meus amados. Mais informações no Fantástico ou na CNN.


Túmulo de Cabral 


Nosso descobridor  é o terceiro do Vasco da Gama para trás.


Daí que partiam as Caravelas.

Vai um cafezinho bem forte?

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