5 de mai. de 2013


Cinco do cinco de dois mil e treze! Domingo. Finalmente nesta data o tempo mudou e parece que a coisa climática vai fazer sentido ao outono que tanto amo. Claro que aqui não verei neve, (pelo menos de onde escrevo agora) mas quem viu disse que é lindo mas que quando derrete na roupa fica molhado e aí sim sente-se o frio.


Como aqui nosso frio passa longe de "sobretudo" usarmos casacos russos, apenas choveu rapidamente, o céu ficou cinza abaixo da camada da frente fria importada do Uruguay fazendo finalmente a divisão dos Hemisférios e suas estações invertidas. Paris florescendo em seu romântico "printemps" e aqui dando praia até ontem? Pelo menos que as folhas sequem para que a natureza possa dar seu sinal para a fauna e flora entender, e os frutos dessa época, espero colher até me fartar e sobrar para poder estocar para um inverno que continuarei agradecendo a Deus por tudo e deste ano que jamais esquecerei em que desde seu primeiro dia aguardo sem pressa o tempo Dele.

O que importa é viver intensamente o agora! Ontem foi agorinha, mas já passou e nunca se repetirá rir e gargalhar entre amigos, falar de divindades hindus, rumos do teatro, troféu Pagu tão cobiçado por atores "amadores" (do verbo amar) servindo de apoio para a porta de serviço de um dos vários teatros que a cidade que nasci possui e a que moro e voto nunca terá! Foi ontem, mas o céu ainda é o mesmo mudando apenas de paisagem, cor jamais, pois passando das nuvens está sempre brilhando seja pelo Sol ou pela Lua.


Lembro-me de literalmente "trocar ideias com um leitor deste humilde blog igualmente sonhador e realizador como este que lhes escreve e que se importou sempre com a opinião de quem aplaude e paga o ingresso, já a classe artística e seus melindres... Pouco contribuíram em minha vida onde sempre fui livre para sem patrocinador, projetos ou leis de incentivo poder "rachar" igualmente com todos de meu grupo o que havia no borderô e sem dever para a bilheteria e nem para ninguém. Fácil não era, mas... O que é fácil? Nem ser herdeiro de um rei deve ser, não me refiro a D. Afonso IV de Portugal - o Bravo. Mas sim um desses do mundo árabe como o príncipe Hussein bin Al Abdullah (árabe: الحسين بن عبد الله الثاني) o filho mais velho do rei Abdullah II e da rainha Rania da Jordânia. Hussein é parte da Dinastia Hachemita que é a família que afirma serem descendentes diretos do profeta Muhammad. Cartas patentes foram publicadas em 2 de julho de 2009 nomeando Hussein como o Príncipe herdeiro da coroa. Se ele ascender ao trono um dia, ele será conhecido como o rei Hussein II. Atualmente matriculado na Academia do Rei, uma escola localizada em Madaba em Amã na Jordânia. Gente onde eu estava? 



Ah sim! na prosa com o cônjuge de minha doce e querida sobrinha cênica, que passa longe de ser um australopithecus afarensis e sim um verdadeiro homo sapiens da ordem dos "Primatas." Legal saber que nossa tribo existe e que pessoas pensam como a gente no que tange a arte de interpretar e de saber separar as coisas podendo inclusive trabalhar TAMBÉM durante o dia útil das 08:00 às 17:00 e depois ensaiar ou se apresentar. A arte é livre de tudo, inclusive de ser exceção sendo um "burguês fidalgo" ridículo para alguns que "we really don't give a shit" mas que ao mesmo tempo, pelos textos escritos por subversivos e indefectíveis autores, poder dizer totalmente o contrário no mundo do faz de conta! Caetaneei né? Falar em Caetano, lembrei de música e que o "macho alpha" da Cia. Héterus de Teatro bem no fim da noite, pegou seu violão e arriscamos um fado cantando do fundo do coração para arrematar o sábado cantando "Povo Que Lavas no Rio".




Bem, hoje sei que ontem foi supimpa! Sei que hoje meu lar cheira a bolo de banana, ouço gritos de gol supostamente por corinthianos que enfrentam são-paulinos nos pênaltis e que pensarei em nada recarregando minhas baterias para uma linda semana de boas notícias e que tenho que começar a ler: "A Gula do Beija-Flor" de Juan Claudio Lechín, que outro membro da nossa tribo me emprestou e que depois que li a sinopse fiquei bastante curioso por ser o VI Prêmio Nacional de Romance de 2003, na Bolívia. "É um romance febril e provocante, dosando ironia e filosofia para tratar do sexo e das relações humanas – que se atraem e se agridem infinitamente. Há desejo recalcado, resistências vencidas, ódio brotado de paixões rechaçadas, saudade, espanto diante da força avassaladora da necessidade de conquista, amargura pelo que ficou para trás. Como bem fizeram Boccaccio, Rabelais e Marquês da Sade, Lechín lança mão da sexualidade para pensar a nossa sociedade e, indo mais longe, a humanidade como um todo".



Vai um cafezinho?  

Nenhum comentário:

Postar um comentário