24 de ago. de 2012


A vida é a arte do encontro embora haja tantos desencontros pela vida como dizia nosso querido "poetinha" Vinícius de Moraes em uma de suas canções vinda lá do âmago do diplomata branco mais negro do Brasil da linha direta de Xangô, "saravá". É caros leitores e minha linda namorada, muito fácil dizer, cantar, exprimir em quadros o sentimento da única certeza que temos, quem me conhece, e quem o conhecia sabe do que escrevo hoje, não vou nesta edição de usar palavras comuns, sentimentos de pesar e outras coisas do tipo, mas, apenas irei lembrar com saudade dolorida que só compete ao tempo amenizar à deste talento nato que nos deu um... "Até logo" ontem. Diplomata? Não era não, esse foi Vinícius, mas como tal foi e é elogiado por políticos de renome, jornalistas de igual magnitude, fotógrafos amadores e profissionais, poetas, familiares e compositores e tantos outros! Meus pais acamparam muito em Camburi com esse astro que hoje brilha no firmamento descansando aos pés do Senhor que me chamava de Rominho, (liberdade que dou para poucos, e que igualmente poucos sabem esse meu código para saber se é amigo do peito, irmão, amor, parente ou adulador oportunista), são muitas histórias, que só cabem aos meus genitores, minha irmã, minha outra mãe que me dava "comidinha de passarinho" e os primos que ela gerou de presente para a gente. Fosse em lá em Camburi quando nem estrada havia, na São Paulo insana, no Catiapoã que não volta mais, na Brasília do sucesso onde este mesmo com nome de arcanjo deixou partículas em cada lugarzinho, me disse para anotasse seu telefone no D.F caso a capital do capital me fosse inóspita, e que hoje, este mesmo número com muita dor no coração tenho que tirar da minha lista de contatos, mas, me consola saber que para "estar conectado" com ele, basta lembrar com amor e emanar tudo de maravilhoso que plantou, escreveu, retratou, compôs, tocou e aprontou como todo ser humano. Uma pena que Djavan não o conheceu, mas na boa? Ainda bem que eu o conheci quem agora conhece o que não sabemos o que é, e voltando para Vinícius, para me convencer que a vida não é uma só, tem que apresentar certidão passada em cartório do céu e assinado embaixo: Deus, e com firma reconhecida! Mas o seu desejo de "acordar um gigante lindo e fazer um país" que não vai mudar tão cedo como Bombaim talvez, e fica o recado escrito em vida bem vivida em uma de suas músicas "se os soldados vierem aqui, as correntes prevendo meu fim finalmente ainda vou duelar com a bandeira da nova nação". Para quem conheceu o assessor, parabéns mas me orgulho de ter o privilégio de conhecer o ltador e conquistador que virou esposo de Rúbia, braço direito de Márcio e que concordava com certeza com a frase do "Samba da Bênção" que diz: É melhor ser alegre que ser triste, alegria é a melhor coisa que existe, é assim como a luz no coração!

O resto? É silêncio!



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