7 de jul. de 2012


Como emergência não sai na escala, ou seja:

GRU (São Paulo) - (GIG) - Rio de Janeiro - (REC) - Recife - Pouso forçado por pane elétrica em (NAT) - Natal - birdstrike na decolagem de Natal para (FOR) - Fortaleza e, após o retorno para troca de aeronave, segue: (NAT) - Natal com turbulência forte até (BSB) - Brasília e finalmente entre Brasília e (VIX) - Vitória, queda! 

O mundo real é bem diferente do mundo ideal, por isso, estudo e deixo a cabine = este blog, preparada para caso de emergência que por acaso, é o tema abordado neste sábado cujo tenho a certeza que encontrarei minha linda namorada para matar a saudade acumulada neste fim de semana seguido de feriado mais do que merecido e em honra dos que perderam suas vida na Revolução de 1932.

Bora lá? Ok! Apertem os cintos e, antes de iniciarmos, mostraremos um vídeo para sua segurança e de todos a bordo:











EMERGÊNCIA







“O melhor equipamento de segurança a bordo de uma aeronave é um tripulante bem treinado.“

“Segurança é a arte de reduzir a um mínimo as possibilidades de risco.”

CONCEITO DE EMERGÊNCIA

“ É uma situação anormal que pode ocorrer em vôo, terra, mar, decolagem e pouso que coloca em risco a segurança da aeronave e de seus ocupantes.”

•  Principal razão de existência dos CMS:  Agir com eficiência em uma possível situação de emergência.

•  Devem os comissários:

a. estar preparados e tratar de rememorar todos os procedimentos para pouso de emergência, operação de todas as saídas e equipamentos de evacuação, se for o caso.

b. estar sempre em alerta, desde o inicio do vôo ao seu final, nunca subestimando qualquer possibilidade de emergência.

•  Autoridade a  bordo: CMTE ou Piloto em Comando = Controle total e autoridade absoluta sobre pessoas, bens, valores e tripulação.

TRIP: Início da viagem até o seu final

Demais: Embarque até desembarque

Pouso forçado: Até o momento em que as autoridades competentes assumam a responsabilidade pela ACFT, pessoas e coisas, sendo que continua sobre a TRIP até o regresso a 
base.

•  Hierarquia a bordo:  

Incapacidade de comando e/ou membros da tripulação Piloto em Comando – Cmte Co-piloto Engenheiro de Vôo 1o. CMS Tripulantes de Cabine – Ordem hierárquica

•  Acesso a cabine de comando

Somente com autorização do CMTE, e de forma discreta a fim de evitar qualquer interrupção nas comunicações ou procedimentos: CMS deverão se anunciar, a fim de advertir a sua  presença e entregar a mensagem  CLARA  e ESPECÍFICA.

•  Cockpit Estéril

Período no qual os pilotos não podem ser interrompidos em suas atividades,  salvo em situações anormais ou de emergência.

- ASCENSO: Inicia-se em terra após decolagem e continua até atingir 10.000FT 

- DESCENSO: Inicia-se ao cruzar 10.000 FT até o abandono da pista depois do pouso

Comunicação com a cabine durante este período: INTERFONE

•  Briefing:

Procedimento prévio ao vôo Coordenação entre CMTE, 1o. CMS e TRIP de cabine
Pontos importantes ao bom desempenho das funções da tripulação e do vôo
FUNÇÂO: direcionar as tarefas de cada um em uma situação normal e de emergência

•  Procedimentos Rotineiros de Segurança 
Abordado o ACFT : responsabilidade de cada TRIP de cabine efetuar rigoroso check pré vôo dos 
eqptos de emergência na cabine de PAX condizente a Loalização Fixação  Integridade Validade, ETC.
Ao entrar no avião, CMS pode ir exercitando sua atenção para o aspecto da segurança, observando o estado estrutural das  janelas de cabine dos PAX, etc., enquanto caminha para ocupar seu lugar na ACFT, bem como  observar os PAX para identificar aqueles que numa situação de emergência, poderão se transformar em um problema a mais.

•  Procedimentos Rotineiros de Segurança

Memorizar onde estão sentados os tripulantes-extras, sejam ou não da mesma empresa, militares, desportistas, etc. uma vez que estas pessoas poderão ser de bastante utilidade para auxilio dos CMS numa situação de emergência. Repassar mentalmente procedimentos de emergência, referentes a operação das portas, slides e de evacuação, permanecendo atentos e prontos para entrar em ação.

ATENÇÃO

A. Irregularidade no eqpto de emergência: tripulante cabine reportar imediatamente ao 1o. CMS e este ao CMTE

B. Durante Check eqptos emergência: Tripulante cabine realizar briefing mental sobre localização, utilização e procedimento de acordo com a estação designada

C. Checar também: Posição  e conteúdo kit demonstração,  funcionamento do sistema de vídeo, limpeza do visor do trem de pouso, medidor de água, check dos toiletes, galleys e passarela

Cheque pré-vôo: obrigatório, não devendo nunca ser deixado para depois.

Equipamentos de emergência estão localizados em locais de fácil acesso e, sempre próximos as estações de comissários e saídas das aeronaves.

Operações de pouso e decolagem: situações que oferecem maior risco.

a. Devem CMS, sempre que sentarem em suas estações para decolagem ou pouso, fazerem com a postura adequada e cientes da sua importância e responsabilidade

b. Início do vôo, assumirem posição decolagem, devem CMS estabelecer as 
atitudes de cada um (quem faz o que) em caso de emergência.

•  Check List:

1. Portas
Scape Slide desarmado e manômetro de pressão na faixa de 2700 a 3000 PSI
Fita de segurança e do visor

2. Jump Seats
Funcinamento retrátil
Cinto de segurança operativo
Colete salva vidas, se requeridos

3. Equipamentos de emergência
Localização  Lacre
Fixação  Capacidade
Integridade  Pressão
Validade  Operacionalidade

4. Painel do CMS
Operacionalidade

5. Equipamento de demonstração
Kit de demonstração completo e em posição
Vídeo-Áudio-Telas operativas

6. Assento PAX
Cartão de instrução de segurança
Cinto de segurança
Encosto da poltrona – posição vertical
Mesinhas fechadas e travadas

7. Unidade de serviço do PAX – PSU
Luzes individuais de leitura
Chamada de CMS
Gasper Fan

8. Janelas de emergência: Cartão de instrução de segurança

9. Visor do trem de pouso: Limpeza

10. Overhead bins: Abertos

11. Toilettes
Limpeza: sabonete, papel higienico, papel toalha, assento protetor, água
Detector de fumaça (energizado)
Tampa do assento (abaixada)
Extintor  freon
Luz
Chamada de CMS

12. Cortinas: Atadas nas presilhas

13. Galleys
Seguros funcionando
Circuit Brakers (check efetuado)
Material – prataria, miscelâneas
Comida – temperatura, quantidade
Bebida – temperatura, quantidade
Trolleys – integridade, trava, operacionalidade

14. Check Terminado
Reporte com observações ou OK
Tripulante de cabine ao 1o. CMS
1o. CMS ao CMTE

•  Embarque de PAX
Comunicação antecipada ao 1o. CMS
TRIP preparada e em suas posições
Orientar os PAX quanto:
- numero do assento
- bagagens de mão – acomodá-las no overhead bins ou debaixo do assento
PAX com cuidados especiais: embarque prioritário e proibição na ocupação de assentos das saídas de emergência: Menores desacompanhados - Gestantes -Deficientes físicos, visuais e auditivos - Enfermos - Idosos - Presos - PAX acompanhados com crianças - PAX em maca - PAX que não dominam o idioma.

•  Embarque de PAX 
TRIP atenta: nenhuma equipagem de mão deve obstruir e/ou dificultar acesso eqptos emergência
CMTE: informação de qualquer situação que possa atentar contra a segurança a bordo
No. de PAX por fila: não exceder número de mascaras de oxigênio da PSU
Embarque concluído: contagem de PAX
Autorização para fechar portas
Portas fechadas, conectar scape slide
Alocução específica (speech)

•  Demonstração de Segurança aos PAX
RBHA: PAX informados por vídeo ou P.A
- localização e uso eqptos segurança da ACFT
- demonstração segurança pela tripulação de cabine
- antes da decolagem
Alocução aos PAX: 1o. CMS ou outro Tripulante por ele designado
Poltrona de flutuação: referencia no cartão de segurança
PAX com cuidados especiais: informações individuais
Finalizada demonstração: completar check de cabine para decolagem
P.A. : Public Adress
Sistema de auto-falantes 
da cabine  de PAX27/4/2010 AEROCLUBE DE ARARAQUARA 10
EMERGÊNCIAS
ATENÇÃO
- Colos: atados em cinto diverso do cinto do PAX adulto
- Pouso e decolagem: PAX acordados
- PAX com colos ou crianças: orientação quanto a necessidade de puxar as máscaras 
deles
- TRIP de cabine: Cinto inercial e ventral 
- Aviso apertar cinto aceso por tempo prolongado: 1o. CMS verificar pelo  INTERFONE 
junto a cabine qual a situação
- Cockpit estéril
- Vôo noturno: reduzir as luzes adjacentes a cabine de comando antes de abri-la
- Não permitir PAX na área da galley
Check de cabine concluído – Pouso e Decolagem: 
- Tripulante de cabine: Ok ao 1o. CMS e este ao CMTE
- Ocupar seus respectivos assentos imediatamente: Cinto de inércia e ventral – 
Assumir suas posições nas respectivas estações de emergência (JUMP SEATS) 
designadas no briefing pelo 1o. CMS

•  Equipamentos eletrônicos
Proibidos Parcialmente: Permitidos em terra e vôos nivelados
Totalmente: Proibidos em todas as fases do vôo
Qualquer aparelho emissor de energia eletromagnética
Anuncio específico antes da decolagem
Descida: Proibição total

•  Equipamentos de emergência
Dispostos em locais de fácil acesso
Número e quantidade de acordo com a especificação da ACFT e número de assentos disponíveis da mesma
1. Sistema Fixo de Oxigênio 
A. Gasoso: Armazenados em cilindros: PAX e TRIP
Cair as máscaras e uma delas for puxada
Fluxo de Oxigênio somente para a máscara puxada 
Poderá ser cortado a qualquer momento - Aletas nos PSU´s e alavanca VERDE na cabine de comando

B. Químico: Oxigênio resultado de reação química que ocorre dentro de geradores: PAX e TRIP 
Cair as máscaras e uma delas for puxada
Fluxo de Oxigênio para todas as máscaras do conjunto
Não pode ser interrompido: duração aproximada de 15 minutos

FLUXO DE OXIGÊNIO
- Disponível em máscaras oronasais
- Caem automaticamente dos compartimentos do PSU
- Altitude interna da cabine atinge 14.000 FT

OPERAÇÃO
- Máscaras caem automaticamente
- Puxe a máscara para baixo
- Coloque-a sobre o nariz e a boca e ajuste a tira elástica em volta da cabeça
- Respire normalmente27/4/2010 AEROCLUBE DE ARARAQUARA 14

EMERGÊNCIAS
As máscaras oro-nasais conectadas ao sistema fixo de oxigênio de emergência encontram-se:
- PSU: conjunto de 3 assentos, 4 máscaras
- Toilettes: Teto, 2 máscaras
- Assentos dos CMS: acima, 2 máscaras

O sistema de oxigênio fixo que supre a cabine de PAX pode ser ativado: Automaticamente  Eletricamente  Manualmente

2 . Sistema Portátil de Oxigênio com Máscaras Oro-Nasais
Cilindros portáteis: Auxiliar Situações de Primeiros Socorros ou após despressurização
OXIGENIO TERAPÊUTICO
Localizadas: Cabine Principal
Atender PAX e TRIP com  insuficiência respiratória 
Equipadas com máscaras oro-nasais

ATENÇÃO

- Bebês: LO – mangueira mais próxima nariz
- PAX traqueotômico: HI – mangueira no orifício da traquéia 
FLUXO LTS X MIN DURAÇÃO APLICAÇÃO
HI 4 77 ’ (1H, 17MIN) Adulto e PAX Traqueotômico
LO 2 154 ’ (2H, 34MIN) Crianças e bebês

CHECK PRÉ-VÔO
- Localização  - Fixação
- Integridade  - Pressão: 1600/1800 PSI
- Máscaras oro-nasais hermeticamente fechadas - Saída: HI – LO

APLICAÇÃO OXIGÊNIO TERAPÊUTICO
Informar cockpit
Retirar o cilindro mais próximo
Retirar a maquiagem da área do nariz e boca
Reclinar a poltrona do PAX
Abrir o registro até o final e voltar cerca de 1/4 para evitar que trave completamente aberta
Checar se há fluxo de oxigênio
Aplicar máscara sobre nariz e boca do PAX e ajustar o elástico a volta da cabeça
Acomodar o cilindro próximo ao PAX usando a alça do suporte
Controlar o uso do oxigênio  observando o PAX
Interromper a administração a cada 15 min

(a)  Vermelha: HI – Adultos
(b)  Verde : LO – Crianças e bebês

3. Sistema Portátil de Oxigênio com Máscara Full-Face
Cilindros portáteis para proteção no combate ao fogo
Fluxo: a pedido
CHECK PRÉ VÔO
- Localização  - Fixação  - Integridade
- Máscara integra acoplada ao cilindro - Pressão do cilindro
OPERAÇÃO
- Retirar o cilindro e limpar o rosto
- Abrir o registro até o final voltar cerca ¼ para evitar que trave completamente aberto
- Colocar a máscara e ajustar as tiras de borracha até sentir que a máscara está selada
- Respirar normalmente

(a)  Cilindro de aço
(b)  Manômetro
(c)  Válvula seletora da garrafa
(d)  Válvula de demanda
(e)  Válvula de fluxo contínuo
(f)  Alça de lona

4. Capuz Anti-Fumaça (C.A.F.) ou Protective Breathing Equipment (P.B.E.)
Proteção dos órgãos de respiração e visão
Bolsa plástica a vácuo dentro caixa verde
Capuz de fibra de vidro, mais estreito no pescoço
Visor desembaçador
Gerador químico localizado parte posterior do capuz
Fluxo de oxigênio por aproximadamente 15 minutos
CHECK PRÉ VÔO  - Localização
- Fixação
- Visor: COR AZUL CELESTE
OPERAÇÃO  - Retirar a maquiagem e brincos grandes ou pontiagudos
- Remover caixa do seu alojamento
- Remover capuz da caixa
- Abrir embalagem a vácuo
- Puxe a argola para dar inicio a geração de oxigênio 
- Verificar o fluxo de oxigênio e hora de início do uso: Vestir o capuz

Precauções para o uso
NÃO USAR  embalagem transparente estiver violada
Visor apresentar COR ROSA
Não escutar o ruído do fluxo de oxigênio

5. Machadinha
Cortar fuselagem
Abrir passagem em certas áreas quando saídas normais estiverem bloqueadas
Folha cortante e uma folha pontiaguda
Cabo isolante de eletricidade
CHECK PRÉ VÔO
- Localização 
- Fixação

6. Luvas de Amianto
Proteção em incêndio
Pegar peças ou objetos com alta temperatura
CHECK PRÉ VÔO
- Localização

7. Óculos Anti-Fumaça
Plásticos
Proteção contra fumaça
CHECK PRÉ VÔO: Localização

8.Detector de Fumaça
Teto do lavatório
Bateria: Ativado automaticamente
Emite sinal auditivo quando houver  moléculas de fumaça
CHECK PRÉ VÔO: Verificar luz verde (sistema energizado)

9. Megafone
Amplificador de voz portátil
Comunicação Situações de emergência
Falta sistema P.A. 
Bateria própria
Gatilho, microfone, amplificador
CHECK PRÉ VÔO
- Localização - Fixação - Operacionalidade

10. Rádio Beacon
CILINDRO METÁLICO Vermelho
Portátil
Resistente a água e flutuante
Bateria própria Base do cilindro
Ativada contato com a água
Bolsa plástica
Corda
Transmissão de sinais de emergência em duas freqüências internacionais de resgate = CIVIL: 121,5 MHZ / MILITAR: 243 MHZ
Interrupção do sinal se retirado da água ou colocado na posição horizontal
Bateria secar: não voltará a transmitir
Funcionamento em terra Bateria em bolsa plástica
recipiente com líquido não corrosivo nem inflamável
ÁGUA SALGADA: 5 SEGUNDOS
ÁGUA DOCE: 5 MINUTOS
Tira de amarração: 18 metros – manter equipamento preso à embarcação ou margem do curso d’água 
Acionamento imediatamente após evacuação

11. Luzes de emergência
Falha sistema normal de iluminação: Acesas automaticamente
Iluminam e indicam saídas de emergência
Localizadas:  INTERIOR DA CABINE  Fixas ou portáteis 
Indicadas com a palavra EXIT
EXTERIOR DA CABINE
CHECK PRÉ VÔO
- Funcionamento: SWITCH – Painel CMTE - Painel CMS

12. Coletes Salva Vidas
Auxílio a flutuação
ACFT efetuam vôo sobre o mar – mais de 50 NM da costa
Embaixo das poltronas
Inflar somente fora da ACFT – Alças VERMELHAS

13. Assentos Flutuantes 
Assentos dos PAX e banco observador
Encosto assento duplo dos CMS e da cabine de comando
Utilização do Assento Flutuador – Forma padrão

13. Cordas
Batente das janelas cockpit e janelas de emergência sobre as asas
Auxiliam a saída rápida
Revestidas NEOPRENE E LÁTEX

14. Escape Slide
Portas principais e de serviço
Alojado estojo da porta : Parte inferior
Garrafa de gás comprimido - Visor do manômetro de pressão: 2700 a 3000 PSI
Portas fechadas: conectar barras escape slide nos ganchos junto ao piso da ACFT
CMS: prender a fita do visor da porta – TRANSVERSAL
Inflado: Automaticamente – 5 seg  Manualmente
Falha na inflação automática: puxar alça inflação manual
Não ocorrendo inflação manual: Utilizá-lo como corda
Pouso na água: utilizado como bote – equipamento auxiliar de flutuação

15. Bote
Evacuação e amerissagem 
Saída de duas pessoas ao mesmo tempo
Guardado em local específico para ele dentro da aeronave

16. Kit de Sobrevivência
ACFT brasileiras: conjunto sobrevivência na selva
Quantidade de Kits: 1 para cada 50 pessoas
Um Kit de Primeiros Socorros por conjunto

17.Kit Médico
Uso exclusivo do médico

18. First Aid Kit
Kit de Medicamentos

•  Saídas de Emergência
“Toda abertura por onde possam passar com relativa facilidade uma ou mais pessoas que se encontram bloqueadas em determinado espaço em uma situação determinada”
- Portas principais e de serviço
- Janelas emergência e escotilhas
Operam INTERNA e EXTERNAMENTE, exceto a janela do CMTE

01. Portas Principais e de Serviço
Acesso ao interior da ACFT e saídas normais
Carregamento e descarregamento de material de comissária
Uso eventual em situação de emergência
Situação emergência  Equipamento de evacuação: Portas com escorregadeiras
Infláveis: ACFT a jato  Não Infláveis: ACFT turbo hélice 
ACFT de grande porte
Janela de emergência sobre as asas 

02. Janelas de emergência
Direção da asa: Uma ou duas de cada lado
Cordas no interior da fuselagem
Conectadas em argolas parte superior da asa formando corrimões 

3 painéis: interno, médio e externo
CHECK PRÉ VÔO 
TRIP cabine: Observar se não há rachaduras ou bolhas nos painéis das janelas27/4/2010 AEROCLUBE DE ARARAQUARA 35
EMERGÊNCIAS27/4/2010 AEROCLUBE DE ARARAQUARA 36
EMERGÊNCIAS
SEQUENCIA CORRETA PARA SAIR POR UMA JANELA DE EMERGÊNCIA
PERNA – CABEÇA – TRONCO – PERNA

03. Escotilhas
Cabine de comando
Cordas de escape rápido

04. Operatividade de uma saída de emergência
ACFT e motores: PARADOS 
Área adjacente estiver livre 
Ser possível abrí-la
Equipamento auxiliar operando
Ausência de uma das condições: saída INOPERANTE

05. Estação de emergência
Lugar de uma ou mais saídas de emergência
Deverá ter normalmente:
- Assentos de TRIP: simples ou duplos
- Equipamentos auxiliares para evacuação
- Sistemas de comunicação

06. Evacuação da ACFT
Abandono ocupantes: SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Tempo considerado para que todos ocupantes de uma ACFT, após pouso emergência, tenham condições 
de abandoná-la
90 SEGUNDOS

07. Coeficiente de Evacuação
Número de ocupantes da ACFT podem sair por uma saída operativa em 90 segundos
TIPO SAÍDA No. PAX TEMPO (SEG.)
Tipo I Escorregadeiras Infláveis 50 a 55 90 
Tipo II Escorregadeiras não Infláveis 30 a 40 90
Tipo III Janelas sobre a asa 20 a 30 90
Tipo IV Janelas da cabine de comando 15 a 20 90
Classe A Escorregadeiras Infláveis Duplas 90 a 100 90

08. Evacuação Evidente
- Alta concentração de fumaça ou gases tóxicos na cabine
- Quebra de trem de pouso
- Fogo incontrolável
- Grandes danos estruturais
- Explosões
- Pouso na água

ATENÇÃO

CMS: permanecer a bordo PAX desembarcado e feito check de cabine 
Fogo, fumaça, nível d’água: IMPOSSÌVEL permanência a bordo ACFT 
Evacuação ACFT: Início Parada total ACFT 
Motores desligados
Ordens aos PAX: Claras e prévias
Frases breves e afirmativas
Mímicas reforçando frases indicando saídas operativas: LINGUAGEM INTERNACIONAL

•  Procedimentos de Emergência

01. Despressurização
Falha sistema pneumático  DESPRESSURIZAÇÃO 
Válvula OUT FLOW: Posição aberta
Altitude da cabine interna 10.000 FT: Alarme Cockpit
Altitude da cabine interna  14.000 FT: Máscara de oxigênio 
AÇÃO IMEDIATA
- Coloque a máscara mais próxima
- Sente-se na poltrona mais próxima

ATENÇÃO

Cockpit avisará quando as máscaras podem ser removidas
- Preste os primeiros socorros
- De oxigênio aos PAX quando necessário
- Check os toaletes
- Despressurização rápida cabine: formação de nevoeiro

02. Vazamento de Pressão
AÇÃO IMEDIATA
- Tire todos os PAX da área
- Avise ao cockpit

03. Sequestro
AÇÃO IMEDIATA
- Acate os pedidos dos seqüestradores
ATENÇÃO
- Não arrisque sua vida, dos PAX e TRIP. NÃO FAÇA SINAIS DE ALARME

04.Comportamento Anormal
Comportamento anormal do PAX ameaçar segurança de vôo
AÇÃO IMEDIATA
- Notifique ao cockpit
- Tente conter o PAX

ATENÇÃO
- Peça ajuda a outros CMS ou PAX para evitar que ele se machuque, machuque 
outros ou coloque em risco a segurança de vôo

05. Bomba, Ameaça de Bomba ou Sabotagem
AÇÃO IMEDIATA
- Avise ao cockpit

ATENÇÃO

- Não confunda o som do gravador de vôo, localizado no teto do vestíbulo traseiro, com um som suspeito
- Use os slides apenas em último caso
- Use as saídas sobre as asas somente quando determinado pelo CMTE
- Pessoal de terra: responsável pelos PAX após desembarque

06. Fumaça na Luz Fluorescente
Fumaça do filtro de luzes fluorescentes da cabine: Superaquecimento do filtro 
Não necessariamente provoca fogo
CMS: lembrar uso desnecessário dos extintores pode provocar confusão e tumulto
AÇÃO IMEDIATA
- Avise ao cockpit
- Desligue as luzes afetadas
- Somente use extintores após tripulante técnico verificar a causa

07. Fogo Interno – Aeronave em Vôo 
AÇÃO IMEDIATA
- Lute contra o fogo: Notifique ao cockpit
- Outros CMS e PAX úteis: avisar o cockpit enquanto você luta contra o fogo
- Fogo, causa elétrica: DESLIGUE A ENERGIA DOS SWITCHES ou dos CIRCUIT BREAKERS
- Não use líquido até que a energia seja desligada e tire o PAX  da área

FOGO APAGADO
- Líquido na área do fogo: impedir reinicio (Água ou qualquer outro)
- Monitore a área durante restante do vôo
- Observe o PAX que estava na área discretamente

08. Fogo Interno – Aeronave no Solo
AÇÃO IMEDIATA
- Lute contra o fogo: Notifique ao cockpit
- Outros CMS e PAX úteis: avisar o cockpit enquanto você luta contra o fogo
- Fogo, causa elétrica: DESLIGUE A ENERGIA DOS SWITCHES ou dos CIRCUIT BREAKERS
- Não use líquido até que a energia seja desligada. Desembarque ou evacue, se necessário
- Passarela telescócica: FINGER – Disponível: PAX desembarcarem pela mesma
- FINGER ou Escada indisponível: EVACUE

ATENÇÃO

- Conectar barras do scape slide antes de abrir a porta
- Iniciar evacuação após parada total da ACFT
- Saída na área do fogo: INOPERANTE

09. Unidade de Força Auxiliar – A.P.U.
Motor: Cone cauda ACFT  Elétrica
Supre todos os tipo de energia para ACFT Pneumática
Controles cabine de comando
Funcionamento em solo: Algumas ACFT – funcionamento em vôo

•  Fatores que originam um acidente
Fator Humano:  Erro Humano
Fator Técnico:  Erro Técnico
Fator Operacional:  Erro Operacional
Fator Meteorológico:  Fenômeno da natureza
Fator Casual:  caso
Fator Desconhecido:  Desconhecido27/4/2010 AEROCLUBE DE ARARAQUARA 45
EMERGÊNCIAS

•  Emergência Preparada
Avaria na ACFT em vôo  Terra
Provavelmente pouso forçado  Mar
Tempo disponível
CMS: preparar a cabine e orientar os PAX para pouso
CMTE: avisará CMS situação
Informação dos itens:
- Natureza da emergência
- Tempo disponível à preparação
- Local do pouso
- Zonas da aeronave provavelmente mais atingidas, havendo impacto
- Quem comunica a emergência aos PAX
- sinal convencional para a posição de impacto
CMS: reunião com TRIP – passagem das informações do CMTE
Procedimento dos CMS: Ordens dadas pelo 1o. CMS no P.A. 

ATENÇÂO

Cartão de segurança: Bolsa das poltronas
Localização das saídas de emergência: Reacomodação de PAX
Pessoas jovens e calmas: ensinar as abrir as saídas
Solicitar voluntários 
Paralíticos: Junto à porta, colocando outro PAX para atendê-lo
Gestantes: Junto à porta Travesseiros até a altura do queixo
Cabeça para o lado
Deitá-la sobre a coluna de travesseiros
Segurar os joelhos
Bebês: Envolvê-los em mantas
PAX: Retirar objetos pontiagudos, óculos, dentaduras, sapatos de salto alto, lentes de contato colocá-los nas bolsas das poltronas
Material  solto na cabine: recolher, colocar dentro do toalete e travá-lo 
Sinal de posição de impacto
Encosto das poltronas: POSIÇÃO VERTICAL
PAX não fumar
Mesas travadas
Cintos apertados
Galleys travadas e desligar tudo
Vôo noturno Luzes da cabine – NIGHT
Luzes das janelas – OFF
Não voltar ao interior da ACFT  Antes que os motores esfriem
Evapore todo o combustível

•  Pouso no Mar
Saídas de emergência: PAX com condições de operá-las – SABER NADAR
TRIPULANTES EXTRAS: junto as janelas de emergência
Informar as saídas que poderão ser utilizadas
Instrução para que após o pouso permaneçam juntos utilizando equipamentos de flutuação disponíveis
Botes: retirados de seus alojamentos após parada total da ACFT
Coletes salva-vidas: Inflados na soleira da porta em que for pular na água ou sobre a asa do avião

•  Emergência Imprevista
Quebra do trem de pouso
Saida da ACFT da pista com danos estruturais
Toque no solo fora da pista
Paradas em atitude anormal

AÇÃO IMEDIATA
- GRITAR: Sentem
Abaixem a cabeça, segurem os tornozelos
Gritar frases breves: manter PAX nesta posição até parada total da ACFT
ACFT parada: Operatividade da saída
Retirar PAX gritando para que saiam mais breve possível 
Check cabine principal e comando – descer – desembarcar – afastar-se com PAX

•  Dinâmica geral da evacuação
ABRIR OS CINTOS
VERIFICAR A OPERATIVIDADE DA SAÍDA
ABRIR A PORTA
CONDUZIR A EVACUAÇÃO COM RAPIDEZ E SEGURANÇA
VERIFICAR A CABINE APÓS A EVACUAÇÃO
ABANDONAR A ACFT

•  Evacuação de pessoas inválidas
AÇÃO IMEDIATA
- Segure o Inválido por trás e de costas
- Mantenha as mãos do inválido seguras e na altura da cintura
- Levante as suas costas de modo que fique sentado
- Coloque suas mãos abaixo dos braços do inválido, segurando-o pelo pulso







Vai um cafezinho ou...

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