2 de mar. de 2013


Putz, que sábado lindo, finalmente dá para tirar o mofo, bolor e musgo que já estava se instalando neste corpinho que mamãe passou talco mesmo! Momento de tirar essa cor de estúdio de gravação, tomar vitamina D natural, com filtro solar obviamente sem ser o do Bial e sem ficar com aquele tom de charuto que o elenco do filme " As Aventuras de Pi" tem. Falando nisso, assisti ontem, e olha... Ang Lee foi merecedor do Oscar de melhor direção com esse filme. Desmistifica uma Índia que achamos que só tem a loucura de sua capital Nova Deli com seus 1.21 bilhões de indianos que por essa questão Colombo achou que fosse aqui e chamou todo mundo de "índio" (impressionante como equívocos pegam mais na boca do povo que os acertos).

Voltando ao tigre no barco (que eu honestamente não teria a mesma paciência que o ator que protagoniza o longa metragem e o mataria sem sombra de dúvidas e com os dentes de tamanha raiva), volto ao que o filme oferece de interessante. Estratégias de sobrevivência no mar mais reais que a do filme "O Náufrago" deixando qualquer um que fez marinharia para CMS ou CBSN para ship crew members servir de base para relembrar, a questão da fé muito embasada na filosofia que agrada a gregos e bahianos.


Os efeitos especiais, a trilha... Enfim! Comparado com os olhos cênicos de Michael Haneke de "Amor" (onde o nome deveria ser até que a morte os separe e sem conflito porém emocionante ao ponto do meu bairrismo pelo Oscar que não permitiu que "Central do Brasil" levasse eu se fosse da Academia não daria mesmo)! Já a direção de Benh Zeitlin "Indomável sonhadora" é muito boa, mas gritaria e deprê não fazem mais ninguém embarcar na historinha, para mim que passo longe de ser um "Milker" ou um "Cavanhaque Ewald Filho", mas o filme foi feito para? Todos! Acho que mesmo com o tombo mais invejado e comentado onde para inveja de todas as "pessoas", foi só na escadinha do palco do Capitol Theater, vestida de Dior e subindo para pegar seu Oscar de melhor atriz. Steven Spielberg bacana e perfeito como sempre, mas chega de filmes com presidentes dos estados Unidos combatendo alienígenas, salvando o mundo de asteroides ou pousando o Air Force One. "Lincoln" é histórico e apenas o trabalho de ator justificou o Kikito deles para Daniel Day-Lewis. David O. Russell com "O lado bom da vida" para mim, livro de auto ajuda e superação que qualquer minissérie ou novela da Globo aborda.


Um dia quero ir a Índia, não pelo filme do menino com nome de piscina pública francesa em desuso mas que em 1990 virou monumento histórico. A tal da "Pi"scine Molitor em Paris, que fica ali perto do Bois de Boulougne sabe? Lembra? Quer ir? Quer voltar? Bora? Mas hoje não! Um dia irei a Agra ver o Taj Mahal, o maior presente de amor do mundo, dar um abraço bem demorado na Amma e assistir um bahjan seu, falar o português lá em Goa, visitar o Forte de Jaisalmer ou “Cidade Dourada” no meio do deserto do Thar, comprar incensos de verdade, um kurta pajama para vestir incluindo um turbante estilo marajá, andar em um elefante em Jaipur, dar um "tchibum" no Ganges, meditar no templo de Lakshimi Narayan na insana Capital e depois ir de Tuc-Tuc para o Indira Gandhi International Airport (IATA: DEL, ICAO: VIDP).



Mas o filme no quesito orelha de livro e fé me motivaram a duas coisas. A primeira foi a de pedir para uma amiga muçulmana que mora na Argélia escrever em árabe a seguinte frase, isso, pelo fato da Sarah escrever muitas vezes que já voltava em francês, (no sábado são muitos os "Adhans" onde se voltam para Mecca) eu pedi que transcrevesse: "Deus, abençõe Romulo e o proteja cada vez que ele orar todos os dias"(يا عزيزي يالله اسالك ان تعطي رومولو كرسنتي ارنتس البركة و الوقاية من الشيطان كل مرة. يصلي فيها لك و يعبدك)Depois lembrei-me que não li só a orelha e sim o livro inteiro que faz tempo me ajudou bastante e principalmente a autora Louise L. Hay no lucro das vendas do livro "Você pode curar sua vida".

Amados leitores, hoje eu só quero que o dia termine bem, que a noite seja agradável e que todo mundo tenha um motivo para sorrir e estar em paz. (Demorei para achar o livro) que diz assim a parte que gostei: "Na infinidade da vida onde estou, tudo é perfeito, pleno e completo. Mão escolho mais acreditar nas velhas carências e limitações. Agora escolho começar a me ver como o Universo a me vê, perfeito, pleno e completo. A verdade do meu Ser é que fui criado perfeito pleno e completo. Eu agora sou perfeito, pleno e completo. Agora escolho viver minha vida a partir dessa compreensão. Estou no lugar certo, na hora certa, fazendo o que é certo. Tudo está bem no meu mundo." 

Lindo não? A frase do filme que me arrepiou foi "Obrigado Vishnu por me apresentar Jesus Cristo".

Vai um cafezinho ou... 

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