22 de jun. de 2011

      Hoje é praticamente sexta-feira, dia que antecede um feriado em que todo mundo que eu conheço, só sabe o significado da tradução do latim para o português como: "Corpo de Cristo", é muito mais do que isso a data de amanhã para os católicos. Para esclarecer quem tem dúvidas: Corpus Christi, é celebrado na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, que acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes que ocorre 50 dias após a Páscoa. Uma das tradições desta data, é confeccionar tapetes com desenhos de inspiração religiosas com serragem colorida cobrindo as ruas por onde passam as procissões. Já para os brasileiros, a pesar de hoje ser o dia de São Thomas More, Mártir, padroeiro dos políticos,(achei que fosse satã hahahahaha), São João Fisher, Bispo e Mártir - São Paulino de Nola, Bispo - Santo Albano, primeiro mártir da Inglaterra - Beato Inocêncio V, Papa... 

É o dia em que o "Santos Futebol Clube" vai ganhar do Peñarol, e trazer da Argentina a Taça Libertadores da América, ou o contrário disso, para alegria dos uruguaios e/ou corinthianos...hahahahahaha.


      Bem, fora os Santos todos, e da finalíssima do S.F.C, é dia também, ou foi, porque estou postando a essa semana pelo "tic-tac" que me obriga a isso, mas meu público, repito, não abandonarei jamais...hahahahahahaha.

      Voltando, hoje até a meia-noite, é dia do o Gráfico (Sindicato Patronal), do Orquidófilo, Aeroviário e do Economiário. Ontem faleceu a Wilza Carla, a popularíssima Dona Redonda, aquela que explodia ao fim da novela de 1976 chamada Saramandaia, que marcou época na história da TV. Pra vocês verem, nem nascido eu era e já ouvia minha mãe dizer quando era pequeno, fulana tá que nem a Dona Redonda de Saramandaia... Já quem eu quero dar os parabéns por negar a aposentadoria é o brilhante e vivaz Léo Batista, jornalista brasileiro que nasceu em 1932, do fundo do coração, eu sempre achei que ele fosse um dos dois daquela dupla: Tonico e Tinoco, hahahahahahahahaha. Eita mundo véio sem porteira... 

        Mas não tem como escutar as frases "Coluna do Meio" ou "Deu Zebra" sem lembrar deste profissional testemunha ocular do nascimento e decadência da televisão estatal brasileira.

Hoje meu horóscopo e e de todos os Aquarianos disse assim: O sol entra em câncer e se une a mercúrio pressionado por poderosos planetas. Neste período é possível que você enfrente alguns problemas no trabalho ou na saúde. Projetos podem ser adiados. ("PODEM" é diferente de "SERÃO", relacha gente, a astróloga deve estar fazendo a mala para viajar para a casa dos tios dela uruguaios e ecreveu meio que magoada, só porque o namorado optou por assistir ao jogo com os amigo dele, lá na Argentina... hahahahahaha. Além desses planetas e regentes todos, acho que além de filho de Deus Pai Todo Poderoso, sou filho de Netuno viu...)

Conforme o prometido, até amanhã eu apenas postarei e dividirei o que eu amo, e hoje, pede Federico Garcia Lorca, no popularíssimo poema chamado: "La Cojida y la Muerte" ou popularmente "A las Cinco de la tarde", onde Lorca escreve, e descreve com primor o que foi para ele perder seu amigo do coração em uma arena de tourada, deixando toda a Espanha pasma com a morte deste matador exatamente às cinco da tarde por uma chifrada mortal, Greanpeace a parte, e torcida do touro que aqui no "Banana Republic" é bem maior que a do "carinha da capinha", peço apenas que atentem para a poesia, arte e entrega na interpretação da "faraona" cantora flamenca Lola Flores, que recita com todo sua hispanidad e entrega, as palavras do poeta neste idioma que eu amo acho que antes mesmo de haver nascido.



La cogida y la muerte 

A las cinco de la tarde. 

Eran las cinco en punto de la tarde. 

Un niño trajo la blanca sábana 
a las cinco de la tarde. 

Una espuerta de cal ya prevenida 
a las cinco de la tarde. 

Lo demás era muerte y sólo muerte 
a las cinco de la tarde. 

El viento se llevó los algodones 
a las cinco de la tarde. 

Y el óxido sembró cristal y níquel 
a las cinco de la tarde. 

Ya luchan la paloma y el leopardo 
a las cinco de la tarde. 

Y un muslo con un asta desolada 
a las cinco de la tarde. 

Comenzaron los sones del bordón 
a las cinco de la tarde. 

Las campanas de arsénico y el humo 
a las cinco de la tarde. 

En las esquinas grupos de silencio 
a las cinco de la tarde. 

¡Y el toro, solo corazón arriba! 
a las cinco de la tarde. 

Cuando el sudor de nieve fue llegando 
a las cinco de la tarde, 

cuando la plaza se cubrió de yodo 
a las cinco de la tarde, 

la muerte puso huevos en la herida 
a las cinco de la tarde. 

A las cinco de la tarde. 

A las cinco en punto de la tarde. 

Un ataúd con ruedas es la cama 
a las cinco de la tarde. 

Huesos y flautas suenan en su oído 
a las cinco de la tarde. 

El toro ya mugía por su frente 
a las cinco de la tarde. 

El cuarto se irisaba de agonía 
a las cinco de la tarde. 

A lo lejos ya viene la gangrena 
a las cinco de la tarde. 

Trompa de lirio por las verdes ingles 
a las cinco de la tarde. 

Las heridas quemaban como soles 
a las cinco de la tarde, 

y el gentío rompía las ventanas 
a las cinco de la tarde. 

A las cinco de la tarde. 

¡Ay qué terribles cinco de la tarde! 
¡Eran las cinco en todos los relojes! 
¡Eran las cinco en sombra de la tarde! 




Vai um chá de flores egípcias ou de cevada?

Bjs...

Um comentário:

  1. Oi... quanto tempo né... mas eu arrumei um tempo. Esse blog está simplesmente show, como sempre. Amei o comentário, de quem na verdade deve proteger os políticos.... E com certeza vai dar SANTOS... uhuuuu....

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