28 de mai. de 2011

Bom dia queridos leitores! Céu de Tebas – Grécia e temperatura de Frio na barriga, pois hoje, às 19hs é o primeiro dia da apresentação do Édipo Rei lá na Praça 22 de janeiro em São Vicente – SP, ou popularmente conhecida como Praça Ipupiara, ou para os mais nostálgicos: a Praça da Feirinha Hippie... hahahahaha. Ou seja, bem em frente ao cine 3D.
A entrada é franca, na verdade não vão nem entrar, será ao ar livre aproximando do que era o verdadeiro teatro lá da Grécia de Sófocles... Mas se chover, coisa que o “Clima Tempo”, “CPTEC” e meu “GPS” descartam a hipótese na hora do espetáculo, lembrem-se de que todo elenco e companhias teatrais, têm seu plano B, ou “carta na manga”, logo... Relaxem e, quem for assistir-nos, basta embarcar neste mundo único, mágico e onírico que nunca, repito, NUNCA vai acabar... Mas se agasalhem...
Pode existir e inventarem o que for para tentar concorrer com o grito que Téspis – Primeiro ator do mundo, deu com sua fala improvisada chocando a todos que o assistiam e testemunharam aquela criaturinha sair do coro, se destacar dos demais e fazer nascer no berço das emoções já na Grécia de Sólom que também presenciou o nascimento do primeiro ator quando gritou: “- Eu sou Dionísio”!!!
 Podem inventar depois deste grito o Rádio, Internet, Televisão, Jogos Eletrônicos, Telefones que fazem de tudo menos telefonar, Motéis, Salas de Cinema com Filmes em 3D e tudo que possa assustar um ator, de não haver plateia, mas... Depois da nova lei ortográfica de 2009; onde o “acento” na palavra platéia “caiu”, é garantia o aplauso em pé... hahahahahahaha.
Mas para nós, que tentamos ligar o botão do lúdico que existe em cada um que nos assiste, e que são de todas as idades, e que fazemos o possível ensaiando às vezes por meses a fio, para que em apenas 60 ou 90 minutos, possamos fazer com que de forma honesta, vocês testemunhem uma história muito bem contada e ensaiada e de mentirinha, mas que com certeza inspirou um autor, seja lá porque motivo da vida real escrevê-la.
O que em minha opinião, é o que faz a arte definitivamente imitar a vida, e não o contrário disso, pois a morte causada por um disparo de festim ou uma punhalada em uma ópera, imita a vida de forma lírica e artística, seja em uma tragédia de mentirinha, servindo de acalanto com o final dando aquele “ar” de “ufa” passou, bem diferente da tragédia diária que tenta imitar porcamente à arte, e que cujos disparos e punhaladas são de verdade, e a única coisa que pensamos é: “Meu Deus” e o sentimento passa longe de aplaudir, e muito menos de dizer “ufa” em forma de alívio de um fim, e sim, medo e clausura de um mundo virtual.
Por isso o teatro também exerce esta função que eu vejo como forma terapêutica para quem nos assiste, tirando vocês de casa, para ver e constatar que uma tragédia escrita a.C, ou qualquer manifestação artística, não queira levar outra coisa senão cultura e entretenimento, e que esqueçam, por pouco tempo, a realidade inegável e escrita sabe-se lá por quem. Bem, eu procuro fazer a minha parte e escrevo, mas a caneta, está nas mãos de Deus e eu confio no que Ele escreve e assino embaixo.
Merda a todos!!! Deixa eu trabalhar... hahahahahahaha, pensa que é brincadeira é?  

Ps: Não vejo horóscopo em dia de apresentação... Medo! hahahahahah  

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