25 de abr. de 2012


Bom dia amados leitores, hoje, metade da semana, dia cheio e ao me assear, já ouço a voz de um anjo me desejando bom dia. Tem como não ser?

Claro que sim! Basta olhar a metade vazia do copo ou o touro sangrando no pasodoble da morte.


Dia de jogo de futebol com Santos X Bolívar em La Paz às 21h50. E o Messi ontem heim? Puxa!

Aqui celebramos o Dia do Contabilista, (melhor contar os dias para te encontrar minha linda), é Dia Internacional da Conscientização sobre a Síndrome de alienação parental = Psicólogos com contas pagas, crédito na praça, e tudo em dia culpando Freud e a prole dos que desabafam no divã. Por isso que eu gosto da filosofia Jung de culpar os pais (interpretando signos, sonhos entre ânima e sombra). Hahahaha. (brincadeira, e meus parabéns àqueles que acabam de criar quem os mimou demais ou os mal criou).

Lembrando que tenho dentista hoje e pretendo cortar o cabelo, filosofo: "Por quê essas duas profissões não ficam quietas? Quem tem que falar é o que deita no divã e não em uma cadeira com a boca escancarada cheia de dentes esperando a broca chegar ou aquela pausa sepulcral levantando os óculos e querendo saber da minha opinião sobre o Guarani, sendo que sou Palmeirense.

Já no Rastafarianismo, dia 25 de abril, é a celebração da visita de Haile Selassie à Jamaica, onde que eu tava? (Silêncio de Gil e Novos Baianos...)

Já o nosso querido Gaguinho dos Looney Tunes = Demóstenes Torres (sem partido-GO), tem hoje o 'deadline' para apresentar sua defesa enquanto a "Operação Monte Carlo", tenta achar afluentes de "Cachoeira". O gozado, é operação com nome de capital de semiestado com renda per capita por volta de US$ 30 mil (ano), com área inferior a 2 km², banhado pelo Mar Mediterrâneo, ao sul da França, com cassino, príncipes, carrões, tradição, luxo mas sem "cascata". Acho elegante dizer: sou monegasco. 

No meu Portugal querido que já lá estive um par de vezes, hoje a Revolução dos Cravos de 1974, cuja ponte de mesmo nome sobre o Tejo é linda ligando "Lisboa Menina e Moça" à Almada e seu lindo Cristo Rei. Já nos açores: Dia de Cornos! Elaaaaaaa!



Lá onde a polícia "tropa de choque" tirou a vida do brasileirinho é o dia do ANZAC (Australian and New Zealand Army Corps). Hoje não importa se é Dia da ONU, se na Itália é a Festa della Liberazione em comemoração anual das organizações da Resistência Italiana para marcar a liberação no final da Segunda Guerra Mundial ou se é Dia Nacional da Bandeira da Suazilândia. Quem morreu também não me interessa, mesmo que seja  Michele Alboreto, piloto de automóveis italiano, vice-campeão mundial de Fórmula 1 em 1985 ou se em 1775 nascia Carlota Joaquina de Bourbon, rainha consorte de Portugal.

O que importa é que nesta madrugada nascia Heitor a grande semente da esperança que faz com que eu tenha certeza de que Deus não perdeu a esperança em nós, cada vez que um ser de luz chega ao mundo e estreita laços de amor, afeto, humanidade, carinho e faz qualquer valor seja ele a crise no Oriente Médio ou uma "picuinha" de um judicioso que quer acabar com a alegria da Primeira Cidade do Brasil, parecerem ínfimas para pessoas como o meu amigo, chefe e irmão e sua esposa que deixarão a maior e a melhor herança que um ser humano pode deixar: a extensão da sua vida e amor!

Ps.: O Dia de Cornos, é uma festa profana celebrada no dia 25 de Abril, dia de São Marcos, nos Açores, principalmente nas Ilhas do Pico e Faial, e especialmente nas freguesias de São Mateus, em Madalena e dos Cedros, no Faial. A celebração foi praticamente esquecida após o 25 de Abril de 1974, sendo que subsistem pequenas tradições relativas a essa festividade.

O festejo:

Consiste na bênção da coroa e, após isto, um escrivão e um mordomo a levava até cada homem casado do lugar, para ser coroado. Os solteiros, chamados de burros, apenas assistiam, esperando para quando, uma vez contraído o matrimónio, pudessem também ser coroados.
O casado ajoelhava-se e era coroado pelo mordomo, enquanto o escrivão riscava seu nome da lista.
Nem todos as pessoas aceitavam de bom grado a imposição dos cornos havendo por vezes lugar a insultos e ameaças mas no fim todos se submetiam.

O Sermão dos Cornos:

Após as celebrações o mordomo proferia o Sermão dos Cornos:

"Pelo sinal Da Santa Cruzada, A capela dos cornos Está bem armada.
Êste dia de S. Marcos, Também tem o seu sermão, Que este dia para nós É dia de grande função.
Todo o homem que é casado E vive neste destêrro, De cornos anda pesado Sem ser bode nem bezerro.
Quantos nós podemos ver Que vivem mui bem armados, Sem nunca o perceber.
Pobre irmãos! Coitados!
Não há maior irmandade Que a do corno retorcido, Que a falar a verdade Enfeita tanto marido.
Os cornos, estamos vendo, É uma praga geral, Que cada um vai roendo Conforme sente o seu mal.
Podemos assegurar Bem nos termos desta lei, Que ninguém pode afirmar Desta água não beberei.
E assim desconfiados, Vamos passando a vida, Com mêdo de ser armados Dalguma ponta retorcida.
Nós os pobres humilhados Que nos tratamos de irmão, Sempre fomos mais poupados Neste mal de encornação.
Se os cornos flores abriram Como na roseira as flores, Quantos jardins não teriam As testas dalguns senhores!
Quanto mais velha endurece A coroa da armadura, É fruta que não apodrece Nem cai de madura.
Nem é preciso dizê-lo, Em muita casa rua ou beco Quanta "dôr de cotovêlo" Se vai engulindo em sêco.
Há p'r'aí muito torrão P'ra riba, p'lo rol já feito, É casa sim casa não; P'ra baixo é tudo a eito.
Se alguém o corno apanhar "Meta a viola no saco", É ouvir ver e calar E nunca dar o cavaco".

Vai um cafezinho?

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