21 de abr. de 2012


Patriota sempre, hipócrita jamais.  Concordo e respeito com a luta do inconfidente que nos defendeu e até exerceu de fato a profissão de dentista no Rio de Janeiro e que tentou nos fazer livres ainda que tardiamente (Libertas Quæ Sera Tamen), agora, criar um mito que imita Cristo, com Judas Silvério dos reis e tudo e que não ressuscitou em 21 de abril de 1792? É subestimar demais a inteligência de um povo que vota obrigatoriamente se dizendo livre e democrático, ainda que tardiamente.

Amanhã por exemplo, é 22 de abril, por acaso, dia do descobrimento deste país por Pedro Álvares Cabral, (cujo túmulo já visitei) e que não passa de um navegador a mais, Vasco da Gama sim, este “é o cara” com nome de shopping,  avenidas e até seu túmulo ao lado de Camões, é "lindo de morrer" e fica no Mosteiro dos Jerônimos lá em Lisboa, onde o sol se põe no mar da Europa que pede pinico para os reis obrarem.


Verdade ou mentira, sei que além do túmulo de Cabral no chão da Igreja da Graça em Santarém no Ribatejo, vi uma carta lá no mesmo país e escrita com riqueza de detalhes por Pero Vaz de Caminha datando e relatando ao Rei a tal descoberta.

Se antes passaram por cá vikings, espanhóis, holandeses, mouros, chineses, incas e até alienígenas segundo historiadores baseados em baseados, eu, honestamente não sei. Mas os que para nós, os patrícios que hoje nos são tema de piada, sabiam escrever, e muito bem e, que segundo a advocacia, contra documentos, datas, certificações, rubricas, assinaturas, cartas náuticas e testemunhas, não há o que se discordar.

Com tudo isso eu só lamento e confesso queridos leitores, que, a marcha do progresso foi a minha grande dor e que, se tivéssemos de “facto” o poder de escolha dos outros tantos vermelhinhos em nosso calendário, eu este humilde mestiço cafuzo com a história optaria por celebrar a chegada sem G.P.S (Global “Portuguese” System)  de Cabral aos 22 de Abril (de 1500) onde as vergonhas continuam todas à mostra para o mundo ver, (Demóstenes e Copa do Mundo) não me deixam mentir, isso sim eu preferiria trocar com a tentativa de independência fracassada de um alferes = (tenente) revoltado, que não mudou nadinha e só foi mais um boi de piranha para que outros não se rebelassem contra a Coroa da época: D. Maria 1ª, a Louca.




Na boa? Do jeito que a coisa vai, com a crise lá na “terrinha” e Europa como um todo obrigando a volta de reencarnações de famílias e mais famílias que trocam euros por reais, só que não desta vez fugidas de Sarkozy ou do novo cotado presidente francês, e sim para dar valor a essa terra que em se plantando tudo dá! Com estes escândalos, dia após dia, não sei se voltar a ser “Deo Colônia” e ajudar nosso descobridor a sair desta crise e ainda ganhar em euro meu suado salário, a língua já falamos, cidades possuem o nome de muitas de acolá, logo...

Não sei até que ponto foi válido ser independente, quando dependemos de tudo e de todos para caminharmos para além do Bojador.

Mas que um revolucionário que hoje ostenta o posto de Patrono Cívico da Nação Brasileira lei aprovada pelos militares de 1965, não é mesmo motivo para minha reflexão ou sentimento de liberdade, pode esquecer!

Vai um cafezinho?

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