7 de set. de 2012


E o Facebook tem a cara de pau de me perguntar no que eu estou pensando é mole? No que eu estou pensando? Primeiro que eu não devo nada a ninguém e que não me meto na vida alheia, mas já que me perguntou... Penso na nossa independência, mesmo brincando ironicamente tentando mudar algo que não só eu vejo de errado neste nosso gigante adormecido e sou sim bairrista, amo minha pátria e por amor a ela não fujo à luta do dia a dia.

Estar fora do país e me emocionar de ver nossa bandeira e ter orgulho de ser de lá/aqui jamais esquecer os erros do passado ditatorial e militar com meus irmãos do teatro durante 16 anos, tentando pela minha voz falar no palco as palavras escritas por alguém tão apaixonado quanto eu pela liberdade de se expressar, ou de estar aqui em nosso mulato inzoneiro e ver pela televisão uma vitória de um de nossos representantes triunfarem seja no gramado, em Gramado beijando o quiquito, nos palcos mundo a fora cantando em festivais de San Remo a Brazilian Day em Nova Iorque, concorrendo a um Oscar, Grammy ou Urso de Prata, desfilando para a Victoria's Secret, em um comercial do perfume Chanel nº5 com Nicole Kidman, nas quadras de saibro ou de volei e tantos lugares incluindo obviamente as pistas de Fórmula 1 que não há outro igual desde da curva com sua inicial em Interlagos à fatídica Tamburello. Isso sem falar na portuguesa mais brasileira que o mundo conhece e que pôde mostrar na Hollywood (sem filtro) e mais cobiçada por todos na época de ouro das grandes telas o nosso ímpar chica chica bum representando nosso South American Way com a maestria que hoje seria a à de João Carlos Martins e a bravura de nosso querido Sérgio Vieira de Mello que foi para o céu representando até o fim seu papel na ONU para quem pensa que o céu é o nosso limite para realização, o astronauta Marcos Cesar Pontes e tantos amadores provam o contrario tentando como eu, fugir de tantos índices cotidianos como analfabetização, drogas, alcoolismo, violência, desemprego, ter um plano de saúde, tomar as vacinas, ter curso superior aos trancos e barrancos, investir no futuro tendo a carteira assinada, (graças a CLT de Getúlio), quase já estando prestes a se aposentar de tantos cursos, certificados e diplomas...



Eu respiro, olho para o lado cheio do copo, para minha conta de luz que vai diminuir, para meu salário que vai aumentar, para o potencial que temos e... Lembrar sempre, que com apenas 512 anos de descoberta e 190 aninhos de independentes da coroa lusitana queremos ser uma Suíça? Pára! Eu canto o hino com todo o respeito e não me cobro e nem culpo, por dois simples motivos, primeiro: se meu país tem dívida externa eu vou ficar com medo do SERASA? Se a crise no mundo que fala árabe, heraico, espanhol, francês, grego, italiano estão quebrados e foram berços da democracia com seus filósofos, matemáticos, autores, físicos, imperadores, reis, faraós, rainhas, profetas mandados por Deus, ainda não se entendem nesta Babel até 2012 d.C e têm sempre que ser mediados por quem fala inglês pode apostar um euro, uma libra ou uma dracma!


Temos potencial e voz para gritar a cada dia nossa independência de tudo e de todos!

As famosas frases que deveriam estar em nossa linda, inigualável e emblemática bandeira, onde, no lugar das palavras "Ordem" e "Progresso" (mais do que um simples lema na bandeira, as idéias positivistas de Isidore-Auguste-Marie-François-Xavier Comte que impregnaram a nascente República Brasileira). O desafio contra as tais (ordem e o progresso) o Simbolismo, que empunhava a lança contra a sociedade positivista e pregava o mundo sensorial. movimento que nasceu do desconforto de alguns espíritos e é de origem francesa, penso que Charles Baudelaire deveria "photoshopizar" com "JOVEM SE VOCÊ COMPLETOU OU VAI COMPLETAR 18 ANOS, ALISTE-SE" e "VOTE QUE É OBRIGATÓRIO"! 

Só eu ou você também queria ter sotaque português lá de Portugal e ganhar em euros, mesmo com a crise acolá? Detesto hipocrisia sabia? Mas respondendo à pergunta Sr. Face, estou pensando que hoje é feriado e ponto final ou de congestionamento!

Obs.: Noel Rosa disse cantando: A verdade, meu amor, mora num poço, / É Pilatos, lá na Bíblia quem nos diz, / E também faleceu por ter pescoço, / O (infeliz) autor da guilhotina de Paris. / Vai, orgulhosa, querida, / Mas aceita esta lição: / No câmbio incerto da vida, / A libra sempre é o coração, / O amor vem por princípio, a ordem por base, / O progresso é que deve vir por fim, / Desprezaste esta lei de Augusto Comte, / E foste ser feliz longe de mim.

Obs2.: Quem nunca brincou profetizando nos tempos de colégio que na Ordem e Progresso quem tirava a cauça iria fazer sucesso? Pimba! BBB13 vem aí!

Obs3.: Namorada vem logo! Te amo, assim como amo meu Brasil que defendei sempre e serei obrigado a concordar sempre quando o assunto for escândalo, corrupção e tantas coisas que por uma minoria fazem de uma nação maioria para inglês ver!

Ps.: No final de agosto de 1822, D. Pedro deslocou-se à província de São Paulo para acalmar a situação depois de uma rebelião contra José Bonifácio. Apesar de ter servido de instrumento dos interesses da aristocracia rural, à qual convinha a solução monárquica para a independência, não se deve desprezar os seus próprios interesses. O Príncipe tinha formação absolutista e por isso se opusera à Revolução do Porto, de caráter liberal. Da mesma forma, a política recolonizadora das Cortes desagradou à opinião pública brasileira. E foi nisso que se baseou a aliança entre D. Pedro e o "partido brasileiro". Assim, embora a independência do Brasil possa ser vista, objetivamente, como obra da aristocracia rural, é preciso considerar que teve início como compromisso entre o conservadorismo da aristocracia rural e o absolutismo do Príncipe. Em 7 de setembro, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse para Portugal, se submetendo ao rei e às Cortes. Vieram juntas outras duas cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina de Áustria, apoiando a decisão do ministro e advertindo: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece". Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famosa frase "Independência ou Morte!", rompendo os laços de união política com Portugal. Culminando o longo processo da emancipação, a 12 de outubro de 1822, o Príncipe foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1 de dezembro na capital.


Vai um cafezinho?

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